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terça-feira, 5 de junho de 2012

Minimamente Feliz!

Vamos falar sobre a felicidade. Uma amiga querida, Janeide Rocha, me enviou esta mensagem da jornalista Leila Ferreira : Minimamente Feliz, e eu fiz algumas modificações e acrescentei algumas coisinhas. Acho o assunto muito interessante, pois é uma busca constante de todo o ser humano. Quem não deseja a felicidade? Quantos se dizem felizes? Segundo a definição que retirei do site http://canalabertopsi.com.br/felicidade-e-bem-estar-subjetivo/ A felicidade pode ser definida como a predominância da freqüência de ocorrência de experiências emocionais positivas sobre as negativas. Para a jornalista Leila Ferreira a frase no outdoor “Felicidade é a soma das pequenas felicidades”, mudou o seu conceito sobre o que seria a felicidade. A partir daqui sigo com a sua impressão, ao ver a frase no outdoor na estrada. Vendo aquele outdoor estrategicamente colocado no meio do meu caminho, tive certeza de que a felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro. Na vida real, o que existe é uma felicidade, distribuída em conta-gotas. Um por do sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café recém coado, um dia ensolarado, uma noite de luar, um banho gostoso de mar, uma visita de uma amiga ou amigo, uma boa leitura, o amor e a companhia dos filhos, a amiga que nos faz rir, a companhia dos amigos, a certeza do dever cumprido, a satisfação de gostar de nós mesmos, a consciência que estamos vivos, a satisfação de estar aprendendo algo novo, e muitas outras pequenas coisas. São situações e momentos que vamos juntando com o cuidado e a delicadeza que merecem. Alegrias de pequeno, médio e grande porte. Contabilize tudo de bom que lhe acontece. Seja adeptoa da felicidade homeopática, em pequenas doses, tenha consciência de que são momentos de felicidade e viva cada segundo. Alguns crescem esperando a felicidade com letras maiúsculas e na primeira pessoa do plural.”Eu me imaginava sempre com um homem lindo do lado, dizendo que me amava e me levando para lugares mágicos”. Agora descubro que dá para ser feliz no singular. Feliz consigo mesma! Quando estou na estrada dirigindo e ouvindo as músicas que eu gosto é um momento de pura felicidade. Olho a paisagem, canto, sinto um bem estar indescritível. Uma mulher que conheci recentemente me contou que estava falando e rindo sozinha quando o marido chegou em casa. Assustado ele perguntou com quem ela estava conversando, e ela respondeu: Comigo mesma, adoro conversar com pessoas inteligentes. Criada para viver grandes momentos, grandes amores e aquela felicidade dos filmes, a mulher que conheci trocou os roteiros fantasiosos por prazeres mais simples e aprendeu duas lições básicas: 1- Que podemos viver momentos ótimos não estando acompanhadas ou mesmo acompanhada por pessoas amargas. 2- Que não tem sentido esperar até que um fato mágico nos faça feliz. Esperar para ser feliz, aliás, é algo que devemos abandonar há tempos. E faz parte da minha “dieta de felicidade” o uso moderadíssimo da palavra “Quando”. Aquela história de “quando eu ganhar na Mega Sena”, “quando eu me casar”, “quando eu tiver filhos”, “quando meus filhos crescerem”, “quando tiver um emprego fabuloso”,“quando encontrar um homem que me mereça”, quando as coisas melhorarem, tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer da felicidade de hoje. Esperar o príncipe encantado, por exemplo, tem coisa mais sem sentido? Mesmo porque quase sempre os súditos são mais interessantes do que os príncipes. Como tantos já disseram tantas vezes, aproveitem o momento, amigos! E quem for ruim de contas recorra a calculadora para ir somando as pequenas felicidades. Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas alegrias é uma operação matemática muito modesta para nossos tempos. Que digam! Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.